“Eu
desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás
com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e
esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 49; cf. 88; 280; 299b;
458; 742; 1048; 1517).
A
Festa é uma obra divina, mas Ele quer que Santa Faustina se empenhe tanto em
sua implantação (D. 74; 341; 463; 1581; 1680), como em seu incremento: “Na
Minha festa, na Festa da Misericórdia, percorrerás o mundo inteiro e trarás as
almas que desfalecem à fonte da Minha misericórdia. Eu as curarei e
fortalecerei” (D. 206); “Pede ao Meu servo fiel que, nesse dia, fale ao mundo
inteiro desta Minha grande misericórdia, que aquele que, nesse dia, se
aproximar da Fonte da Vida, alcançará perdão total das culpas e penas” (D.
300a; cf. 1072). Santa Faustina abraça com toda a alma esta causa, pelo que
exclama e reza: “Oh! como desejo ardentemente que a Festa da Misericórdia seja
conhecida pelas almas!” (D. 505); “Apressai, Senhor, a Festa da Misericórdia, para
que as almas conheçam a fonte da Vossa bondade” (D. 1003; cf. 1041). Jesus leva
a sério a dedicação de Santa Faustina nesta missão: “Pelos teus ardentes
desejos, estou apressando a Festa da Misericórdia...” (D. 1082; cf. 1530), e
por isso o demônio procura atrapalhar o seu caminho (D. 1496).
Em
1935, no domingo de encerramento do Jubileu da Redenção, Santa Faustina
participa da Eucaristia como se estivesse celebrando a Festa da Misericórdia;
Jesus então se lhe manifesta como está na imagem e lhe diz: “Essa Festa saiu do
mais íntimo da Minha misericórdia e está aprovada nas profundezas da Minha
compaixão. Toda alma que crê e confia na Minha misericórdia irá alcançá-la” (D.
420; cf. 1042; 1073). Sabe, contudo, que talvez não participe em vida da sua
celebração, mas nem por isso se desanima: “Eu sou apenas Seu instrumento. Oh!
quão ardentemente desejo ver essa Festa da Misericórdia Divina que Deus está
exigindo através de mim, mas se for a vontade de Deus e se ela tiver que ser
comemorada solenemente apenas depois da minha morte, eu já agora me alegro com
ela e já a comemoro interiormente com a permissão do confessor” (D. 711). Chega
a tomar conhecimento – por iluminação divina – das disputas que se dão no
Vaticano por causa desta Festa (D. 1110; cf. 1463) e dos avanços positivos a
seu respeito através do Beato Pe. Sopocko (D. 1254). A Festa propriamente dita
seria celebrada no Santuário de Cracóvia-Lagiewniki seis anos após a morte de
Santa Faustina (1944).
Fica
patente no Diário que existe uma relação muito estreita entre Festa da
Misericórdia e veneração do quadro, proclamação da divina misericórdia,
confiança nesta divina misericórdia, participação nos sacramentos (Eucaristia e
Confissão) e remissão dos pecados (culpas e penas):
“A
tua tarefa e obrigação é pedir aqui na Terra a misericórdia para o mundo
inteiro. Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com
confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da
Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia. Nesse dia, os sacerdotes devem falar
às almas desta Minha grande e insondável misericórdia. Faço-te dispensadora da
Minha misericórdia. Diz ao teu confessor que aquela Imagem deve ser exposta na
igreja, e não dentro da clausura desse Convento. Por meio dessa Imagem concederei
muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” (D. 570);
“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas,
especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha
misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da
fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o
perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas
divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se
aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A Minha
misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem
humana, nem angélica a aprofundará. Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha
misericórdia. Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade,
todo o Meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas
entranhas. Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da
Páscoa” (D. 699); “Desejo conceder indulgência plenária às almas que se
confessarem e receberem a Santa Comunhão na Festa da Minha misericórdia” (D.
1109).
Em
1936 o Senhor lhe pede que esta Festa seja preparada espiritualmente: “O Senhor
me disse para rezar o Terço da Misericórdia por nove dias antes da Festa da
Misericórdia. Devo começar na Sexta-feira Santa. Através desta novena
concederei às almas toda espécie de graças” (D. 796; cf. 1059; 1209). A
relevância desta Festa se pode depreender também da seguinte exortação e
promessa: “As almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Estou lhes dando
a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha Misericórdia. Se não
venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade” (D. 965; cf.
998).
Não
fechemos o nosso coração: ouçamos a voz do Senhor! Caro devoto e apóstolo, não
deixe de participar da grande Festa da Divina Misericórdia em nosso Santuário ou
onde lhe for mais conveniente! Prepare-se com uma boa confissão, traga o seu
quadro e convide os seus parentes e amigos! Eis o tempo da graça, eis o dia da
salvação!
(Fonte: http://www.misericordia.org.br)
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