O presépio é uma referência
cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belém, na companhia de
José e Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar
para albergar o casal, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento
de toda a Galileia, José e Maria tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas
imediações de Belém. De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu numa manjedoura
destinada a animais (no presépio, uma vaca e um burro) e foi reconhecido, no
momento do nascimento, por pastores da região, avisados por um anjo, e, uns
dois anos mais tarde, não na manjedoura, mas na casa de Jesus, por magos (ou
reis ou astrólogos, a bíblia não diz se eram três) vindos do oriente, guiados
por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra à criança.
Segundo a história, estes
acontecimentos ocorreram no tempo do rei Herodes, que teria mandado matar todas
as crianças por medo de perder o seu trono para o futuro rei dos judeus.
Como sugiu...
O primeiro presépio do mundo
teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em
vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo
na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e
um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não
conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. Na epóca já havia 16
anos que a Igreja tinha proibido a realização de dramas liturgicos nas Igrejas,
mas São Francisco pediu a dispensa da proibição desejoso que estava de lembrar
ao povo daquela região a natividade e o amor a Jesus Cristo. O costume
espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa
durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e
Nobres já durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um
presépio que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a
adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século
XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela
Europa e depois pelo mundo.
São Francisco morreu dois após
mas os Frades Franciscanos continuaram a representação do presépio utilizando
imagens.
No Brasil, a cena do presépio foi
apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552 por
iniciativa do jesuíta José de Anchieta. A partir de 1986 São Francisco é
considerado o patrono universal do presépio.
"Fazer presépios é unir
mundos". O mundo animal, os homens e o mundo mineral (pedras e presentes)
se unem na contemplação do nascimento de Jesus. Os reis Magos em uma
interpretação mais recentes são lembrados como um símbolo da união dos povos:
Gaspar, o negro: Melchior, o branco e Baltazar, o asiático.
As palavras de paz e
serenidade de São Francisco trazem até nós o sentido verdadeiro do Natal:
"Todos os homens nascem iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e
divinos e seu objetivo final".
Oi José
ResponderExcluirestá confirmada a sua participação na promoção de Natal.
parabéns pelo lindo layout!
a votação começa dia 11/12.
um abraço e fique com Deus