sexta-feira, 15 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
As 12 promessas de Jesus à Santa Margarida Maria Alacoque
Nosso Senhor apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque (de 1673 até 1675).
Nessas aparições, Ele fez 12 importantes promessas.
1ª Promessa:“Eu darei aos devotos de meu Coração todas as
graças necessárias a seu estado”.
2ª Promessa:“Estabelecerei e conservarei a paz em suas
famílias ”.
3ª Promessa:“Eu os consolarei em todas as suas aflições”.
4ª Promessa:“Serei refúgio seguro na vida e principalmente
na hora da morte”.
5ª Promessa:“Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus
trabalhos e empreendimentos”.
6ª Promessa:“Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte
inesgotável de misericórdias”.
7ª Promessa:“As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela
prática dessa devoção”.
8ª Promessa:“As almas fervorosas subirão em pouco tempo a
uma alta perfeição”.
9ª Promessa:“A minha bênção permanecerá sobre as casas em
que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.
10ª Promessa:“Darei aos sacerdotes que praticarem
especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”.
11ª Promessa:“As pessoas que propagarem esta devoção terão o
seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.
12ª Promessa:“A todos os que comunguem nas primeiras
sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e
da salvação eterna”.
Sagrado Coração de Jesus
Ensinaram-nos que deveríamos ser
bons, corretos, honestos, porque Deus é amigo das pessoas que sabem se
comportar, que praticam os Seus mandamentos. Contudo os Evangelhos nos falam
algo diferente. Jesus se aproxima e tem um carinho especial pelos pecadores
públicos, pelas prostitutas e gosta de se relacionar com outra classe rejeitada
pelos perfeitos: os aleijados, os cegos, os leprosos, os mudos, e os
paralíticos.
Como resolver essa situação?
Lendo o Evangelho “Mt 11,25-30” , ouvimos Jesus falar que
somente ele conhece o Pai. Não são os doutores da Lei e nem os anciãos que
sabem o que agrada Deus, mas ele, Jesus, o Filho. São os pequeninos, e não os
sábios, que tiveram a revelação do coração de Deus, do que Lhe agrada.
O Pai não quer que seus filhos
queridos se sintam oprimidos e menos ainda excluídos de seu Reino de Justiça e
de Amor. Ao contrário, Ele deseja que todos sejam incluídos, que ninguém se
sinta abandonado.
Em sua homilia na festa de São
Pedro e São Paulo em 2011, o Papa Bento XVI tomou como tema a frase de Jo 15, 15 “Já
não vos chamo servos, mas amigos”, para desenvolver sua reflexão sobre pastor,
ovelha e amizade. Disse o Santo Padre: “A amizade é uma comunhão do pensar e do
querer. Conheço os meus e os meus conhecem-Me. Conhece-me de modo muito
pessoal. E eu? Conheço-O a Ele?
Se conhecemos Jesus Cristo,
sabemos que a amizade com Deus não se obtém pela rígida observância de Seus
mandamentos, mas pela observância do espírito dos mandamentos que é a justiça e
o amor. Quem ama perdoa, acolhe, não julga, eleva. Vive com Jesus a “comunhão
do pensar e do querer”.
Continua o Papa: “ A amizade não
é apenas conhecimento; é sobretudo comunhão do querer. Significa que a minha
vontade cresce rumo ao ‘sim’ da adesão à vontade d’Ele. Na amizade, a minha
vontade, crescendo, une-se à d’Ele: a sua vontade torna-se a minha.”
Na vida da Bem-aventurada Irmã
Dulce dos Pobres existe um gesto que sinaliza de modo eloquente sua
identificação com Jesus, sua grande amizade com o Senhor. Certa vez Irmã Dulce,
como sempre fazia, foi pedir auxílio para os pobres. Ela entrou no recinto de
um senhor de posses, estendeu a mão e solicitou a esmola. Esse senhor cuspiu na
mão da bem-aventurada, que imediatamente passou a mão no próprio rosto, em
seguida a enxugou no hábito e, estendendo uma segunda vez a mão disse: “Isso
que o senhor deu foi para mim, e para os pobres, o que o senhor dará?”
Como Jesus, Irmã Dulce se
humilhou para socorrer seus queridos pobres. Ela se identificou com o Senhor,
seu modo de ser e de agir sinalizou comunhão de querer com o Redentor.
Assim é o Coração de Jesus, assim
é o coração daqueles que são seus amigos, que se deixam moldar pelo Seu
coração, que vivem na amizade a comunhão do pensar e do querer.
Ao celebrarmos a Solenidade do
Sagrado Coração de Jesus, peçamos em uníssono, com toda a Igreja: “Senhor,
fazei nosso coração semelhante ao Vosso!”
Cidade do Vaticano - RV
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